.2012 !


Hoje passei o dia fechada em casa. Não me apetecia estar com ninguém e não sei porquê. Nem tenho uma boa razão, simplesmente quis ficar em casa sozinha. A M. ligou-me para irmos tomar um café mas recusei de imediato dizendo que tinha de ajudar a minha mãe com umas tarefas. Menti. Eu sei que se lhe tivesse dito a verdade (ou seja, que não me apetecia sair por razão nenhuma), ela ia vir cá a casa e "obrigar-me" a sair. Ou isso, ou apertava comigo até eu ter um motivo especifico para a minha ausência de energia. Por isso, menti.
Agora estou aqui a escrever e a corrigir os trabalhos de casa ao meu primo. Arrr, que dia deprimente. Mas não me posso queixar porque a culpa é minha. Tinha tudo: companhia, carro na garagem e dinheiro na carteira. E em vez de aproveitar o que me resta das férias, não. Fiquei em casa a deprimir. Ai, que dia! A minha cabeça não anda bem, de certeza.
Mas pronto. Amanha a B. faz anos e vamos festejar. E para além disso vou passar a tarde com o J. Pensar nele faz-me sorrir (:
Amanhã vai ser melhor, eu acredito que sim.


Beijinhos,
Abs*




.Best Thing I Have!



Pode parecer cliché dizer que ele é tudo o que eu sempre sonhei mas é a verdade. Ele é tudo de bom. Tudo o que possas imaginar e mais ainda. Ele é meu, e eu sou dele. E é tão bom assim.
Ele é simpático mas não tem medo de dizer o que pensa mesmo que afete alguém. É calmo mas sabe perder a cabeça em momentos mais difíceis. É puramente genuíno em tudo o que faz e não, não sabe ser falso. Não é de muitas falas e conversas profundas mas é um óptimo ouvinte. Acima de tudo, ele é um homem forte mas que não tem medo de chorar. Isso é o que o torna único e especial. E sei que se passaram dois anos mas ainda hoje quando ele me agarra e me beija, as pequenas formigas e borboletas apoderam-se das minhas entranhas. Da minha barriga. Do meu estômago. Ainda hoje, quando me fala ao ouvido ou diz que me ama, faz com que a minha alma se arrepie e o meu tutano trema.
Ainda hoje, sorrio estupidamente quando o vejo chegar. Ainda hoje, os meus olhos brilham quando falo dele ás minhas amigas. E ainda hoje, passados estes dois anos, o medo também continua. O medo de o perder. Porque ele é a minha vida e eu não posso ficar sem a minha vida. Nunca o tomei por certo e nunca vou tomar, porque ele é lindo e genuíno. E porque, um dia, pode decidir sair pela porta e nunca mais entrar. E esse medo é do tamanho do mundo e vai ser sempre.
Podem passar muitos mais anos que tenho a certeza que, se ele continuar ao meu lado, vou sentir tudo isto de igual forma. Mas se ele não estiver, eu vou estar morta por dentro. Porque é por causa dele que o meu coração vive, bate, ama e sorri.